quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DICAS DE ATIVIDADES SEMANA DA PÁTRIA

























 
FONTE:BAÚ DO PROFESSOR ECOLEÇÃO FOFURINHA
Postada pela professora:Rubia Formentini

Uma mensagem para você leitor

Dane-se!

Minha vida,
Única, sem graça,
Nível linear com outras
Donde, não enxergo,
O que, não sei dizer.
,
Gigante é a dúvida em meu peito,
Ridícula é a hipocrisia de falar;
As angústias de um mundo,
Não conhecido por mim,
Diferente da imensidão de meu leito,
'Escroto', acariciador.

Mistura perfeita
Entre minhas dúvidas, e os;
Não-prostestos,
Tiram-me o ar, a
Ira, e o amor, ao falar do;
Rídiculo-lindo mundo
Acariciador e escroto!


Pátria Amada


 


Pátria amada, mãe gentil!

Posses belas são as tuas.
Amores eternos guardados em teu peito
Tatuagem perfeita a que tem nas costas
Riscos duros, contornam teu sorriso
Ironias estão presentes em tuas palavras de tristeza
A subordinação em sua voz esvaiu-se!

Alterações foram feitas em vossa história,
Maldições rogadas em seus descendentes,
A ferida que eles tem, é a de te renegar,
Dor que irão marcar em tua pele,
A cicatriz que irão deixar, será tua personalidade esquecida.

Beijos dos seus lábios, lançados a qualquer um,
Retribuídos pelos descendentes mais afetuosos,
Alguns poucos que honram seu sangue, suor e lágrimas,
Salvos, serão os salvadores de ti,
Isentos de teu ódio quando o jogo virar,
Lutadores que levam seu emblema, subirão ao pódio da glória que os aguarda

Fonte:
@MrParadinovic


 Postada pela professora:Rubia Formentini

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MENSAGEM DO DIA

A  FLOR  E  A  BORBOLETA
 
 
 Certa vez, um homem pediu a Deus
uma flor... e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.
O homem ficou triste pois não entendeu
o porque do seu pedido vir errado.
Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se
em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa
e recebeu outra, confie.
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que
você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja...
é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje... será a flor de amanhã !

Que o Senhor ilumine a nossa casa,amém...
Feliz quarta-feira...Abração

Postada pela colaboradora:Rubia Formentini

sábado, 27 de agosto de 2011

MUSICA

Cidadão

Zé Geraldo

Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Composição: Lucio Barbosa
Uma ótima sugestão para realizar um trabalho teatral,musical ou dramatização
 
Postada pela Professora:Rubia Formentini-Palmitinho

PARTICIPE

A Biblioteca Erni De Fátima Gazola convida a comunidade Palmitinhense para  participar do desfile neste próximo dia 07/09 em nossa cidade ,venha participar conosco.
ESTAREMOS DEMONSTRANDO NOSSA CULTURA E NOSSA CRIATIVIDADE NO MUNDO LITERÁRIO!


LER É TER O MUNDO EM NOSSAS MÃOS

Postada pela professora :Elsa Candaten e grupo de teatro.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM QUALQUER NÍVEL DE ENSINO

Um diferencial de crescimento e enriquecimento cultural, social, intelectual na formação do cidadão no mundo globalizado.




A Biblioteca Escolar, espaço dinâmico e integrante da Escola, envolvida no processo ensino-aprendizagem, precisa estar equipada de material de boa qualidade para desempenhar sua função de agente educacional, proporcionando aos alunos oportunidades de crescimento e enriquecimento cultural, social, intelectual e momentos de lazer através de livros científicos e de leitura recreativa. Os serviços de Biblioteca devem ser planejados e direcionados para a utilização efetiva do acervo que a compõe, estando o profissional bibliotecário comprometido com a Educação, e também, com a preservação de seu patrimônio.
    É na escola, pela mediação do professor e com a ajuda do livro didático que os estudantes aprenderão a ler, a escrever e a enxergar sua própria realidade e a realidade do outro. Essa relação é essencial ao jovem, que pelo contato e exploração de diferentes textos e por meio de ações intermediadas, o aluno passará a interagir com seus pares, a produzir um conhecimento partilhado e com isto consegue representar oralmente e por escrito, sob vários registros verbais, seu pensamento, sua experiência prévia de vida e seu conhecimento coletivo de mundo. Ler significa não só ver as letras do alfabeto e juntá-las em palavras, mas também estudar a escrita, decifrar e interpretar o sentido, reconhecer e perceber.
    A leitura é importante em todos os níveis educacionais. Portanto, deve ser iniciada no período de alfabetização e continuar nos diferentes graus de ensino. Ela constitui-se numa forma de interação das pessoas de qualquer área do conhecimento.A Reforma do Ensino, consubstanciado na Lei nº: 9394/96, cuja direção aponta para a educação formativa do cidadão, preocupada com os métodos e recursos, portanto, mais educação do que adestramento, visando fornecer, através do ensino unificado de primeiro e segundo graus, a formação necessária para o desenvolvimento das potencialidades do educando, extinguido a escola verbalista e centrada no professor. Preconizou uma educação onde o aluno é o principal agente, sob orientação do professor. No entanto, para que os ideais da Reforma sejam alcançados, é preciso que a escola seja estruturada de modo que a aprendizagem dependa em grande parte da leitura de textos.



CONTOS FANTÁSTICOS

DESATA-ME 
      Sou o príncipe encantado, o sonho de todas as princesas. Mas escolhi amar apenas uma, a bela donzela que resgatei da torre mais alta após enfrentar o mais temido dos inimigos.
      Vivemos felizes para sempre. Moramos em um castelo luxuoso, o centro de um reino pacífico e abençoado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Reservei para minha senhora o aposento mais elegante, com móveis refinados, cortinas de seda e tapetes brancos trazidos pelos cruzados do Oriente distante. À sua disposição, os vestidos mais caros e as joias mais preciosas. Tudo para realçar sua beleza delicada.
      Durante o dia, anseio loucamente pelas horas que me unem à minha senhora e nos tornam apenas um. Todas as noites eu a visito no quarto para cumprir um ritual de luxúria, condenado por religiosos que temem o apetite da carne. Para mim, no entanto, este momento unifica o profano e o sagrado.
      Talvez me consideres um herege, uma criatura execrável, merecedora de arder no mais profundo inferno. Tua opinião não me afeta. Estou aos pés de minha senhora, reverencio sua divindade, sua perfeição... E querrei muit’i loar mia senhor, a que prez nen fremusura non fal(*). Não existe neste mundo de Deus ninguém igual a ela!
      É noite mais uma vez. Eu a procuro, como faço nos últimos sete anos. Ela me aguarda, dócil, em pé ao lado do leito. Meus braços ansiosos a seguram no colo e a conduzem para a tina de água morna, próximo à janela mantida fechada. Sempre a banho com carinho. Acompanhei cada etapa de amadurecimento de seu corpo, a transformação de uma criança de 7 anos numa quase mulher de 14.
      Devo confessar que sinto falta de sua aparência infantil, da pele tenra e inocente, do peito liso, do púbis ainda desnudo... Meu prazer, naqueles tempos, era inigualável. Não me culpes se a saudade alimenta o desejo ardente de reviver esta experiência. Jurei ser fiel à minha senhora até a morte. Portanto, nenhuma tentação, por mais diabólica que se revele, poderá me desviar do caminho santo que dedico somente à minha senhora.
      Quando minhas mãos se cansam de acariciar o corpo molhado, sem mais nenhum segredo a explorar, eu o retiro da tina e o envolvo na toalha para secá-lo. Minha senhora aceita o suave vestido branco que escolho e, imóvel, como ela sabe que prefiro, apenas fecha os olhos. Eu a visto, tomando cuidado para não enganchar a renda da saia muito longa na corrente de ferro que prende seus tornozelos ao nosso leito.
      A seguir, encontro o pente para cuidar de seus cabelos. Admiro o rosto maravilhoso, de traços finos e elegantes, sem marcas. Há muito minha senhora aprendeu que seguir meus conselhos significa se manter a salvo de pancadas e seus desagradáveis hematomas. Orgulho-me de cumprir o direito que me foi dado como homem e senhor. Minha amada conhece seu lugar.
      Seus cabelos, tão brilhantes e ondulados, espalham-se sobre os ombros até a cintura. Faço um trabalho perfeito, sem disfarçar o fascínio pela maciez dos fios dourados. Minha senhora continua a esconder de mim seus olhos azuis, um tom celestial capaz de emudecer os anjos em seus cantos de louvor a Deus. Respeito sua timidez.
      Com cuidado, eu a deito no leito e me afasto. Não posso evitar minha respiração ofegante. A mais deslumbrante das princesas receberá seu príncipe encantado para um novo momento de união completa. Mais um ritual para celebrar o prazer do espírito e da carne. Aproximo-me lentamente, saboreando cada passo, cada gesto. Meus dedos trêmulos pousam sobre os pés de minha senhora, ultrapassam a corrente nos tornozelos e continuam subindo, à procura do paraíso. Para meu total desespero, não o alcançam.
      Há sangue entre as coxas de minha senhora. O sangue amaldiçoado que toda menina carrega ao se tornar mulher, comprovando sua culpa desde o princípio dos tempos, quando a serpente convenceu a primeira filha de Deus a traí-Lo... Minha senhora me trai ao expulsar de seu ventre aquele sangue pecaminoso. Traição e culpa a tornam impura diante de Deus! A inocência se perde para sempre...
      Minha fúria não a perdoa. Consciente de que o poder se concentra em minhas mãos, capturo o pescoço frágil, pronto para fazer cumprir a justiça. Ela se debate para escapar. Fortalecido pela vontade divina, aperto seu pescoço com mais força. Não haverá misericórdia para um verme rastejante! Ela se retorce, enlouquecida, espuma a baba nojenta das criaturas inferiores e, por fim, se entrega à morte como punição pelo pecado original.
      Não posso evitar o vazio que se apossou de mim após a morte da mulher. Talvez entendas como me sinto. Um demônio com rosto angelical enganou meu coração, despertando a dor e a mágoa. Perdi uma senhora que nunca foi minha.
      Cavalgo, solitário, pelas estradas de terra que cortam meu reino. Atravesso bosques e charnecas, cruzo aldeias distantes, perco-me entre pessoas que não imaginam o peso do sofrimento em minha alma.
      Hoje, porém, Deus se apieda de mim. E eu a vejo, no ponto mais alto da colina, a mais bela entre as donzelas. As batidas aceleradas de meu coração me contam o que já sei. Finalmente encontro minha verdadeira senhora! E ela é completamente o oposto da ingrata que enganou minha boa fé.
      Contemplo seus cabelos ruivos e longos, o formato liso de seu corpo infantil e puro. De agora em diante, seu sorriso inocente habitará meus sonhos e minha realidade. Preencherá noites de um novo ritual que celebrará o prazer da carne e do espírito...
      Entretanto, um ogro perigoso a aprisiona. Abaixo o elmo de minha armadura, tiro a espada da bainha e, destemido, avanço com meu cavalo altivo para aniquilar o monstro. Ouço o grito de pânico da donzela, o que fortalece minha coragem em salvá-la do perigo.
      A lâmina da arma, sem hesitar, arranca a cabeça do ogro. Esta voa para longe e aterrissa rolando até bater contra as raízes de um carvalho. Assustada, a donzela foge de mim, sem reconhecer o príncipe encantado que veio resgatá-la. Eu a compreendo. Sua sensibilidade foi ferida pelo ataque violento, porém necessário.
      Disparo o cavalo em seu encalço até que, enfim, a tiro do solo para aconchegá-la contra mim. Em breve, quando estivermos a sós em meu castelo, irei banhá-la com cuidado, pentear seus cabelos e deitá-la no leito para consumar nossa felicidade.
      Furiosos, os aldeões acenderam tochas e, apesar da escuridão da noite, invadiram a floresta escura ao sul do vilarejo. Fariam tudo ao seu alcance para resgatar a menina de 7 anos, filha do camponês decapitado no final da tarde, quando atravessava a colina em direção à sua casa.
      O ferreiro, distante demais para interferir, assistira ao crime e tinha uma descrição completa do assassino. Foi ele que liderou os aldeões, incentivando-os a enfrentar o medo da noite para salvar uma criança indefesa.
      — E se fosse vossa filha? – dissera aos homens. – Não temos ninguém que nos proteja desses malfeitores! Se não protegermos nossas famílias, o que será de nós?
      — Deus guiará nossos passos! – reforçara o taberneiro.
      A Lua Cheia facilitou a perseguição, espantando as trevas para que o grupo seguisse seu destino. O jovem menestrel, de passagem pelo vilarejo, foi o primeiro a encontrar rastros de ferradura na terra ainda úmida. Chovera bastante na véspera.
      — Oliana, onde estás? – gritou o ferreiro, pela milésima vez.
      Seu chamado ecoou entre as árvores, carregado pelo vento frio. O grupo se afastara bastante do vilarejo em suas várias horas de caminhada. Não demoraria a amanhecer.
      — As marcas continuam por ali... – disse o menestrel, indicando uma trilha entre a vegetação espessa.
      O ferreiro liderou o grupo. Andou por muito tempo antes de avistar um barranco. Logo abaixo, um casebre praticamente se misturava ao cenário de mato, pedras e limo. À esquerda, um pangaré magricela cochilava, amarrado a um arbusto.
      — Moramos tão perto, mas nunca suspeitamos da existência deste lugar – comentou o taberneiro, em voz baixa.
      Um calafrio tentou corroer a coragem do ferreiro. Ele, porém, não se deixou abater. Deslizou seus pés no barro para descer até o casebre, liderando os aldeões que enfrentariam o terrível malfeitor. Tinha certeza de que a pequena Oliana era mantida como refém entre as tábuas podres da construção.
      Não precisou de nenhuma força extra para arrombar a porta. Apesar de calejados com a opressão dos senhores de terras e a morte provocada por doenças e pela violência do dia-a-dia, os aldeões não estavam preparados para lidar com o cenário estarrecedor que se revelou à sua frente.
      A imundície imperava entre dejetos, restos de alimentos, ossos humanos e o cadáver inchado de uma jovem de cabelos loiros. No fundo do casebre, um amontoado de trapos fazia as vezes de cama. Despida, a pequena Oliana chorava e tremia de frio dentro de uma bacia enferrujada, presa pelas mãos grosseiras de um homem barbudo e desdentado. A parte de cima de seu corpo estava coberta por uma armadura amassada, velha demais para protegê-lo durante um combate. Da cintura para baixo, ele estava nu, o que evidenciava sua excitação pela criança. A espada, ainda suja com o sangue do pai de Oliana, jazia no chão, perto da bacia.
      — Ele prende a menina pelos pés com uma corrente... – murmurou o menestrel, logo atrás do ferreiro. Estava chocado demais para enxergar os detalhes realmente hediondos daquela situação grotesca.
      O ferreiro, sem perder mais tempo, apontou a tocha em chamas contra o malfeitor, direcionando o ódio, o ultraje e a sede de vingança de seus companheiros..

 
       Os dragões me cercam em meu próprio castelo. Suas rajadas de fogo querem me atingir na luta insana que travo para proteger a bela donzela. Ela chora, temendo pelo nosso futuro. A espada, uma companheira de tantas batalhas, agirá para nos defender até o fim.
      Juro para ti que não tombarei antes de levar comigo a senhora que reina absoluta em meu coração. Então, quando estivermos juntos na eternidade, serei seu único trovador.
       E mais vos direi en: tanto a fez Deus comprida de ben que mais que todas las do mundo val.(**)
FIM
Fantasia / Terror
Escrito por Helena Gomes

POESIA




O Coelhinho da Páscoa.
Poesia Infantil

Marlene B. Cerviglieri


Vamos logo fazer um ninho!
Para que o coelhinho,
Venha nos visitar!
Traz balinhas, chocolates,
E outras coisas mais.


Que daremos a ele tão bonzinho
E saltitante?
Um montão de carinhos, cenouras.
E folhinhas demais
É tudo que ele quer.


Isto nos ajuda também
A sermos fortes e corados
Com olhinhos brilhantes
Como o coelhinho
Nesta páscoa radiante!



*************************************************


EU QUERIA

eu queria uma canção
feita de várias cores
azul amarela bonina
da cor dos olhos de Marina

eu queria um coração
feito só de flores
rosa margarida jasmim
tudo perfumado em mim


Úrsula Avner

************************************************

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

POESIA EM VÍDEO

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS!!!

 

DOIS COELHINHOS DIFERENTES

Num lugar distante, bem longe daqui, viviam dois coelhinhos um pouco diferentes dos demais.
O primeiro coelhinho tinha patas muito grandes e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhinhos viviam implicando com ele:
— Nooooossa, que patas enormes! Há, há, há!
O segundo coelhinho tinha orelhas muito pequenas e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhos sempre implicavam com ele:
— Nooooossa, que orelhinhas pequenininhas!!! Há, há, há!
Na aldeia em que eles moravam havia também muitos gatinhos. Uns maiores, outros menores, e de todas as cores!
Só que na família dos gatinhos todos podiam ter patas menores ou patas maiores. Também podiam ser mais peludos ou menos peludos. Não sentiam raiva, pois ninguém se incomodava com isso e ninguém falava nada.
Mas na família dos coelhinhos não era assim. Todos os dias, alguém fazia troça com eles:
— Lá vai o patudo!
— Lá vai o orelhinha!
O coelhinho de pé grande e o coelhinho de orelha pequena ficaram amigos e andavam sempre juntos, bem longe dos outros coelhos.
Um dia, a vovó gatinha percebeu que eles andavam sempre sozinhos e os convidou para morar com ela e seus netinhos. Os coelhinhos, muito felizes, aceitaram.
Com a nova família, eles não foram mais discriminados, e até aproveitaram as diferenças para ajudar os novos irmãozinhos.
O coelhinho de pés grandes carregava vários gatinhos de uma só vez nos seus pés, e o coelhinho de orelhas pequenas ouvia melhor que os outros, além de ser mais veloz. Assim, quando um gatinho estava em apuros, ele era sempre o primeiro a chegar para socorrê-lo.
Então, as famílias dos dois coelhinhos sentiram muita saudade deles, e entenderam que haviam errado, caçoando da aparência dos dois sem perceber que, apesar das diferenças, eles eram coelhinhos, como todos os outros.
Pediram desculpas e chamaram os coelhinhos de volta para suas casas. Mas eles gostavam tanto dos gatinhos que não conseguiam mais se separar. Eram como irmãos!
Então, vovó gatinha teve uma grande idéia: os coelhinhos ficavam cada mês na casa de uma família: ora com os gatinhos, ora com os coelhinhos, e assim viveram muito felizes, por muuuuuuuuuuuito tempo!

fonte: Marta Bernardes / PROFESSORES SOLIDÁRIOS.

Postada pela Professora:Rubia Formentini-Palmitinho